Sobre a Nova Espiritualidade


Sobre a Nova Espiritualidade
Todos temos percebido que as nossas sociedades estão a colapsar, que estamos num momento de transição, de mudança de valores e de paradigmas e que uma nova página está a virar-se na história da humanidade.
Porém, estes momentos de transição são sempre caóticos, indefinidos, complexos, sendo necessário muita firmeza, persistência, paciência e segurança interior para aguentar este barco que abana já com enormes vagas e o torna bem instável, no meio deste mar atormentado das nossas sociedades.
É altura de abrandar, de nos voltarmos para dentro, de solidificar os laços com quem vivemos, com os nossos animais, é altura de abraçar a natureza. É um momento sobretudo de aprofundar a espiritualidade. No meu entender, não temos muito mais soluções na vida senão explorar a espiritualidade, uma vez que tudo o resto está já esgotado e esta geração já o sabe. Esta será e é já uma tendência bem marcante no novo Homem que está a nascer. Com as sociedades a colapsaram, os valores a serem repensados, ideologias antigas a desaparecerem, instituições religiosas vazias de espírito, cheias de dogmas, de radicalismos e preconceitos e uma crise económica a bater à porta, a tendência será de nos voltarmos para o espírito, de o abraçar, de aprofundar a espiritualidade. A tendência será procurar novas formas de pensar, de buscar, explorar e valorizar antigas tradições cheias de sabedoria, como as tradições orientais e xamânicas. Resgatar práticas de Meditação, Yoga, Artes Marciais, Xamanismo. A tendência será de compreender a importância da nossa consciência, de a explorar, de vivenciar estados profundos de consciência, de mergulhar na nossa essência e conhecer a divindade que habita dentro de nós. Explorar as plantas medicinais dos antigos xamãs, a nova medicina psicadélica, técnicas de respiração transformadoras e tudo o que nos leva a explorar a consciência.
Estamos cada vez mais sedentos de transcendência, sedentos de espírito, de espiritualidade. Nada nos resta senão este mergulho no espírito. Este mergulho no desconhecido de nós mesmos.
E tu como tens sentido o teu interior? O teu espírito? Como tens explorado a tua espiritualidade?
Como tens segurado o teu barco, sem te deixares naufragar?
Rui Sebők Bizarro

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