Morrer enquanto vivemos

 


Desde o momento que nascemos que nos preparamos para a morte. Deviamos encarar isto de forma mais natural.
A reflexão que hoje deixo é que é fundamental experienciar a morte ao longo da vida. Sendo que estas mortes para mim, são mortes simbólicas, são as chamadas mortes do ego. Mas são elas que nos permitem renascer e também crescer, caso contrário vivemos naquela ilusão de que tudo é permanente e é necessário irmos sentindo esse desprendimento ao longo da vida, a perda e a rutura para assim valorizarmos a vida e renascermos interiormente, espiritualmente.
Existem inúmeras formas para o fazermos: contrariarmo-nos, esforçarmo-nos, ultrapassarmo-nos, sair da zona de conforto, adiar o prazer, participar em determinados rituais e cerimónias, a vivência de estados alterados de consciência...
Tudo isto são pequenas mortes que vivemos e que são tão importantes para o nosso crescimento, que nos fazem melhorar nesta viagem e preparar para a passagem que um dia todos viveremos. Sem tabus e sem preconceitos, falar sobre a morte deveria ser mais natural e menos constrangedor.
Cada dia é por isso um excelente dia para morrer!!!

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